O que é liturgia?
O que é liturgia?
O que é Liturgia?
“Liturgia” quer dizer ação do povo, serviço do povo. A liturgia tem uma alma: Toda expressão do culto, sem a fé, é um corpo sem alma. Seria uma religiosidade fingida, que Deus não aceitaria. Com palavras severas Ele condenou essa falsa piedade dos fariseus: “Este povo me louva com os lábios, mas seu coração está longe de mim” (Mt 15,8). Liturgia é, pois, o culto público da Igreja, que assume oficialmente as palavras e os gestos de Jesus, bem como a fé e os sentimentos do povo de Deus, tornando presente e atuante a Obra da Salvação. A Liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que, nascido de Maria, reúne em Si a Divindade e a Humanidade.
“A Liturgia, como exercício do sacerdócio de Jesus Cristo, tem duas dimensões fundamentais: a glorificação de Deus e a santificação da humanidade. Trata-se de duas dimensões e não de dois tempos ou duas atividades estanques. A comunidade que celebra tem o compromisso de evangelizar o mundo.”
Eis o que diz alguns parágrafos da Constituição “Sacrossantum Concilium” sobre a sagrada liturgia.
Presença de cristo na Liturgia
Para realizar tão grande obra, Cristo está sempre presente em sua Igreja, e especialmente nas ações litúrgicas. Está presente no sacrifício da missa, tanto na pessoa do ministro, pois aquele que agora se oferece pelo ministério sacerdotal é o “mesmo que, outrora, se ofereceu na cruz”, como sobretudo nas espécies Eucarísticas. Ele está presente pela sua virtude nos sacramentos, de tal modo que, quando alguém batiza, é o próprio Cristo quem batiza. Está presente na sua palavra, pois é ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas Escrituras. Está presente, por fim, quando a Igreja ora e salmodia, ele que prometeu: “onde se acharem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18,20). Realmente, nesta grandiosa obra, pela qual Deus é perfeitamente glorificado e os homens são santificados, Cristo sempre associa a si a Igreja, sua amadíssima esposa, que invoca seu Senhor, e por ele presta culto ao eterno Pai. Com razão, portanto, a liturgia é considerada como exercício da função sacerdotal de Cristo. Ela simboliza através de sinais sensíveis e realiza em modo próprio a cada um a santificação dos homens; nela o corpo místico de Jesus Cristo, cabeça e membros, presta a Deus o culto público integral. Por isso, toda celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote e do seu corpo, que é a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia nenhuma outra ação da Igreja iguala, sob o mesmo título e grau.
Liturgia terrestre e liturgia celeste
Na liturgia da terra nós participamos, saboreando-a já, da liturgia
celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual nos
encaminhamos como peregrinos, onde o Cristo está sentado à direita de Deus,
qual ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo; com toda a milícia do
exército celeste entoamos um hino de glória ao Senhor e, venerando a memória
dos santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; esperamos pelo salvador,
nosso Senhor Jesus Cristo, até que ele, nossa vida, se manifeste, e nós
apareceremos com ele na glória.
A liturgia é o cume e a fonte da igreja.
Contudo, a Liturgia é o cume para o qual se dirige a ação da Igreja e, ao
mesmo tempo, a fonte donde emana toda a sua força. Na verdade, o trabalho
apostólico ordena-se a conseguir que todos os que se tornaram filhos de Deus
pela fé e pelo batismo, se reúnam em assembléia, louvem a Deus na Igreja,
participem no sacrifício e comam a Ceia do Senhor.
A liturgia, por sua vez, impele os fiéis, saciados pelos “mistérios
pascais”, a viverem “em união perfeita”, e pede que “sejam fiéis na vida a quanto
receberam pela fé”. A renovação, na Eucaristia, da aliança do Senhor com os
homens, solicita e estimula os fiéis para a imperiosa caridade de Cristo. Da liturgia, portanto, e particularmente da Eucaristia, como de uma fonte, corre
sobre nós a graça, e por meio dela conseguem os homens com total eficácia a
santificação em Cristo e a glorificação de Deus, a que se ordenam como a seu
fim todas as outras obras da Igreja.
“Liturgia” quer dizer ação do povo, serviço do povo. A liturgia tem uma alma: Toda expressão do culto, sem a fé, é um corpo sem alma. Seria uma religiosidade fingida, que Deus não aceitaria. Com palavras severas Ele condenou essa falsa piedade dos fariseus: “Este povo me louva com os lábios, mas seu coração está longe de mim” (Mt 15,8). Liturgia é, pois, o culto público da Igreja, que assume oficialmente as palavras e os gestos de Jesus, bem como a fé e os sentimentos do povo de Deus, tornando presente e atuante a Obra da Salvação. A Liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que, nascido de Maria, reúne em Si a Divindade e a Humanidade.
“A Liturgia, como exercício do sacerdócio de Jesus Cristo, tem duas dimensões fundamentais: a glorificação de Deus e a santificação da humanidade. Trata-se de duas dimensões e não de dois tempos ou duas atividades estanques. A comunidade que celebra tem o compromisso de evangelizar o mundo.”
Eis o que diz alguns parágrafos da Constituição “Sacrossantum Concilium” sobre a sagrada liturgia.
Presença de cristo na Liturgia
Para realizar tão grande obra, Cristo está sempre presente em sua Igreja, e especialmente nas ações litúrgicas. Está presente no sacrifício da missa, tanto na pessoa do ministro, pois aquele que agora se oferece pelo ministério sacerdotal é o “mesmo que, outrora, se ofereceu na cruz”, como sobretudo nas espécies Eucarísticas. Ele está presente pela sua virtude nos sacramentos, de tal modo que, quando alguém batiza, é o próprio Cristo quem batiza. Está presente na sua palavra, pois é ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas Escrituras. Está presente, por fim, quando a Igreja ora e salmodia, ele que prometeu: “onde se acharem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18,20). Realmente, nesta grandiosa obra, pela qual Deus é perfeitamente glorificado e os homens são santificados, Cristo sempre associa a si a Igreja, sua amadíssima esposa, que invoca seu Senhor, e por ele presta culto ao eterno Pai. Com razão, portanto, a liturgia é considerada como exercício da função sacerdotal de Cristo. Ela simboliza através de sinais sensíveis e realiza em modo próprio a cada um a santificação dos homens; nela o corpo místico de Jesus Cristo, cabeça e membros, presta a Deus o culto público integral. Por isso, toda celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote e do seu corpo, que é a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia nenhuma outra ação da Igreja iguala, sob o mesmo título e grau.
Liturgia terrestre e liturgia celeste
Na liturgia da terra nós participamos, saboreando-a já, da liturgia
celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual nos
encaminhamos como peregrinos, onde o Cristo está sentado à direita de Deus,
qual ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo; com toda a milícia do
exército celeste entoamos um hino de glória ao Senhor e, venerando a memória
dos santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; esperamos pelo salvador,
nosso Senhor Jesus Cristo, até que ele, nossa vida, se manifeste, e nós
apareceremos com ele na glória.
A liturgia é o cume e a fonte da igreja.
Contudo, a Liturgia é o cume para o qual se dirige a ação da Igreja e, ao
mesmo tempo, a fonte donde emana toda a sua força. Na verdade, o trabalho
apostólico ordena-se a conseguir que todos os que se tornaram filhos de Deus
pela fé e pelo batismo, se reúnam em assembléia, louvem a Deus na Igreja,
participem no sacrifício e comam a Ceia do Senhor.
A liturgia, por sua vez, impele os fiéis, saciados pelos “mistérios
pascais”, a viverem “em união perfeita”, e pede que “sejam fiéis na vida a quanto
receberam pela fé”. A renovação, na Eucaristia, da aliança do Senhor com os
homens, solicita e estimula os fiéis para a imperiosa caridade de Cristo. Da liturgia, portanto, e particularmente da Eucaristia, como de uma fonte, corre
sobre nós a graça, e por meio dela conseguem os homens com total eficácia a
santificação em Cristo e a glorificação de Deus, a que se ordenam como a seu
fim todas as outras obras da Igreja.
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